Asas
Poema de Tarso Correa 02/02/1980
Podem prender meu corpo,
Mas não prenderão meu pensamento;
Que de mim faz um caminhante,
E alivia este tormento;
Viajo pelas palavras e caio em incógnitas,
Segredos vivos, vivos e mortos;
E nas pessoas me encontro.
Neste encontro de hipócritas.
Nas linhas da mente,
Voo e revoo, um voo rasante,
E vem uma alegria infinita,
De ser livre e amante
Dos pensamentos que minha alma grita, grita, grita.
Blog sobre poesias. Poesias que gritam as mazelas humanas e seus encantos; suas perdas e microcefalias sociais, em que somos atores das nossas frustrações, buscando a receita da felicidade.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Plural
Plural - poema de Tarso Correa de 17/01/2008
Sou bambu,
Flexivel ao vento;
Sou chuchu,
Para qualquer tempo;
Sou doce como caju,
Venenoso como surucucu;
Sou pau para toda obra,
Sou obra para qualquer momento,
Sou assim, sou assado;
Sou de um lado, talvez virado;
Sou do avesso ou do contrário,
Sou um nada e o tudo
Tudo junto e separado
Assim......eu
Sou bambu,
Flexivel ao vento;
Sou chuchu,
Para qualquer tempo;
Sou doce como caju,
Venenoso como surucucu;
Sou pau para toda obra,
Sou obra para qualquer momento,
Sou assim, sou assado;
Sou de um lado, talvez virado;
Sou do avesso ou do contrário,
Sou um nada e o tudo
Tudo junto e separado
Assim......eu
Passos
Passos - Um poema de Tarso Correa de 06/09/2013
A vida é uma senhora engraçada,
Que brinca com os sonhos da gente;
Acreditamos que controlamos os próprios cordames,
Enquanto nos traz todos amarrados em arames;
Pobre boneco, um simples fantoche.
Somos levados por nossas próprias escolhas,
A brincar, brigar com nossos sentimentos,
A cada escolha malfadada,
Que embaralha a nossa mente;
Enxames de pensamentos.
Bobos, tolos sem rumo e nexo,
Tudo parece complexo, um grande sofrimento;
E num instante, um reflexo, uma parada no relógio do tempo
E a brincadeira continua,
A vida na sua volúpia, em uma dança sensual;
Mostra o outro lado; o casual, o factual,
Com outras facetas, outros caminhos ou possibilidades;
Apenas outros sonhos.
A vida é uma senhora engraçada,
Que brinca com os sonhos da gente;
Acreditamos que controlamos os próprios cordames,
Enquanto nos traz todos amarrados em arames;
Pobre boneco, um simples fantoche.
Somos levados por nossas próprias escolhas,
A brincar, brigar com nossos sentimentos,
A cada escolha malfadada,
Que embaralha a nossa mente;
Enxames de pensamentos.
Bobos, tolos sem rumo e nexo,
Tudo parece complexo, um grande sofrimento;
E num instante, um reflexo, uma parada no relógio do tempo
E a brincadeira continua,
A vida na sua volúpia, em uma dança sensual;
Mostra o outro lado; o casual, o factual,
Com outras facetas, outros caminhos ou possibilidades;
Apenas outros sonhos.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Palavras Sujas
Poema de Tarso correa
PALAVRAS SUJAS
A gosma grossa e purulenta,
Que escorre por tua boca,
Como um esgoto a lavar o beco fétido,
São palavras jogadas ao vento,
Como promessas ocas e barrentas.
Vives de enganar o analfabeto, o pobre ignorante,
Que quer confiar, para poder simplesmente sonhar;
Pobre coitado vive uma utopia, uma escravidão,
Dom Quixote urbano, farrapo de pano;
A viver na discriminação, sem leito, uma escola e um pedaço de pão.
Você que faz promessas vãs,
A tua boca fede A tua alma é podre e teu corpo me pertence;
O tempo é finito
Não haverá perdão nem mora;
Serei lento, sem razão nem sentimentos;
Comerei tuas entranhas, tua boca e tuas promessas,
Palavra por palavra daquilo que foi dito;
Sou o futuro que te espera,
Sou o verme que apagará teus sonhos, teus passos, tua vida desta esfera.
Sou o fim, o nada, o caos,
Todas as estações e o último dia de tua primavera.
Tua boca fede.
PALAVRAS SUJAS
A gosma grossa e purulenta,
Que escorre por tua boca,
Como um esgoto a lavar o beco fétido,
São palavras jogadas ao vento,
Como promessas ocas e barrentas.
Vives de enganar o analfabeto, o pobre ignorante,
Que quer confiar, para poder simplesmente sonhar;
Pobre coitado vive uma utopia, uma escravidão,
Dom Quixote urbano, farrapo de pano;
A viver na discriminação, sem leito, uma escola e um pedaço de pão.
Você que faz promessas vãs,
A tua boca fede A tua alma é podre e teu corpo me pertence;
O tempo é finito
Não haverá perdão nem mora;
Serei lento, sem razão nem sentimentos;
Comerei tuas entranhas, tua boca e tuas promessas,
Palavra por palavra daquilo que foi dito;
Sou o futuro que te espera,
Sou o verme que apagará teus sonhos, teus passos, tua vida desta esfera.
Sou o fim, o nada, o caos,
Todas as estações e o último dia de tua primavera.
Tua boca fede.
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