Poema de Tarso Correa
Reviver
Quando olho nos teus olhos,
Nublados pela catarata,
Descortina na minha frente,
Toda história de uma vida.
História costurada com fios de ouro e prata,
De alegrias e dor,
Conquistas e dissabor.
As tuas mãos marcadas,
Pelas rugas do tempo,
Cruzadas no colo,
Contam nos dedos alguns contratempos;
Que passaram rápidos,outros lentos,
Com calor e sabor,
Todos,dissolvidos no amor.
O teu silêncio suado,arrastado,
Pautado na cadência da cadeira de balanço,
Marca no acorde das lembranças,
O renascer da criança.
Blog sobre poesias. Poesias que gritam as mazelas humanas e seus encantos; suas perdas e microcefalias sociais, em que somos atores das nossas frustrações, buscando a receita da felicidade.
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sábado, 29 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
O silêncio de um grito
Poema de Tarso Correa de 26/03/2014
O Silêncio de um grito
O pequeno menino, rotulado, marginalizado,
Com os pés descalços, espalmados na realidade cruel do asfalto,
Enfrentando rostos de cera com a dureza do cobalto,
Corre pelas veias pulsantes da cidade,
Desafiando a tirania social e a ácida verdade.
No sinal vermelho, em cada esquina, no desespero dos minutos,
Dentro de bolhas de vidro e metal,
Homens enclausurados, algemados aos seus relógios,
Levam a sua rotina letal.
A incômoda e agressiva presença do pequeno gigante,
A mostrar a nossa degradação, exposta no dorso nu do pivete,
Corta a nossa dignidade a golpes de canivete,
O pequeno, com o vazio do estômago, torna-se um guerreiro beligerante,
A nos empurrar gotas de sonho solidificadas em bala,
Que nos abala, entala e cala,
E, numa fração de segundos, naquele rosto magrelo, estampa-se um sorriso cheio de dentes,
Que nos leva de volta a nossa vida contundente.
O Silêncio de um grito
O pequeno menino, rotulado, marginalizado,
Com os pés descalços, espalmados na realidade cruel do asfalto,
Enfrentando rostos de cera com a dureza do cobalto,
Corre pelas veias pulsantes da cidade,
Desafiando a tirania social e a ácida verdade.
No sinal vermelho, em cada esquina, no desespero dos minutos,
Dentro de bolhas de vidro e metal,
Homens enclausurados, algemados aos seus relógios,
Levam a sua rotina letal.
A incômoda e agressiva presença do pequeno gigante,
A mostrar a nossa degradação, exposta no dorso nu do pivete,
Corta a nossa dignidade a golpes de canivete,
O pequeno, com o vazio do estômago, torna-se um guerreiro beligerante,
A nos empurrar gotas de sonho solidificadas em bala,
Que nos abala, entala e cala,
E, numa fração de segundos, naquele rosto magrelo, estampa-se um sorriso cheio de dentes,
Que nos leva de volta a nossa vida contundente.
sexta-feira, 21 de março de 2014
Agudar
Poema de Tarso Correa
Agudar
Para os males do corpo,
Tem como remediar.
Pressão alta Captopril,
Atacado por bactérias, Amoxicilina,
Falta de ar, Aminofilina,
Ou se desespera com coceira na cabeça, não se padeça, Sulfiram.
Caso tenha medo do mundo, o melhor é Citalopram.
Para tantos outros males pode ser: Atenolol, Diazepam,Letrozol, Lorazepam, Nistatina, Dioxina, e por ai vai.
Mas se o mal é da alma,
Ao amor não correspondido, perdido,
O jeito é ter muita calma.
O que importa é o amor,
Ele não pede troca, nem volta.
Simplesmente se permita;
Chorar, chorar até acabar as lágrimas,
Até ficar sem ar.
Pânico? Não cabe neste momento;
Mantenha o desespero na quietude,
O ardor do tormento abafado na sua amplitude.
Seja maior, seja mais;
O que importa é o amor,
O calor que ele é,
O valor que ele tem.
Ame e seja intenso,
Seja grande, seja denso,
Seja o universo,
Disperso no todo, concentrado no tudo,
Associado na magnitude do agudo.
Agudar
Para os males do corpo,
Tem como remediar.
Pressão alta Captopril,
Atacado por bactérias, Amoxicilina,
Falta de ar, Aminofilina,
Ou se desespera com coceira na cabeça, não se padeça, Sulfiram.
Caso tenha medo do mundo, o melhor é Citalopram.
Para tantos outros males pode ser: Atenolol, Diazepam,Letrozol, Lorazepam, Nistatina, Dioxina, e por ai vai.
Mas se o mal é da alma,
Ao amor não correspondido, perdido,
O jeito é ter muita calma.
O que importa é o amor,
Ele não pede troca, nem volta.
Simplesmente se permita;
Chorar, chorar até acabar as lágrimas,
Até ficar sem ar.
Pânico? Não cabe neste momento;
Mantenha o desespero na quietude,
O ardor do tormento abafado na sua amplitude.
Seja maior, seja mais;
O que importa é o amor,
O calor que ele é,
O valor que ele tem.
Ame e seja intenso,
Seja grande, seja denso,
Seja o universo,
Disperso no todo, concentrado no tudo,
Associado na magnitude do agudo.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Sociedade cega
Poema de Tarso Correa
Sociedade cega
Cresceu sobre um teto de lona,
A brincar com latinhas,
Pulando canaletas de esgoto,
Que desaguam na sua vida fétida;
Sem oportunidades, sem comida, sem terra...
Assim quem não erra?
Vai para a rua cheirar acetona
Sua irmã para a zona.
Cidadão sem cheiro – inexistente,
A vagar no nada, vendedor de farinha....
Sem comida
Sem terra,
Assim quem não erra?
Segue sua vida como um filme escroto,
Se matando e matando e morrendo....
A triunfar nas nulidades da sociedade.
Sem comida,
Sem terra
Assim quem não erra?
A vida passa, a vida voa,
E o menino zumbi inexistente,
Vira gente, vira estatística,
Primeiro passo o necrotério,
Acaba tudo no cemitério.
E assim termina a festa.
Sem comida,
Sem terra
Assim, quem não erra?
segunda-feira, 17 de março de 2014
O grito sussurrado
Poema de Tarso Correa
O grito sussurrado
Bactericida,
Formicida,
suicida,
Fungos,
vírus e bactérias,
Vários mundos.
Aquilo que não se vê,
Não é sentido, incompreendido.
São mofos criados na mente,
De quem não sente,
De quem oprime, não se define.
A queda no vazio,
Um aperto na garganta,
Um grito de socorro,
Silencioso como o cio,
Cala-se no eco da ditadura,
De um sorriso frio estampado nos dentes de louça da dentadura,
Como um gelo a derreter,
No sal da indiferença,
De quem já traz a sentença.
O grito sussurrado
Bactericida,
Formicida,
suicida,
Fungos,
vírus e bactérias,
Vários mundos.
Aquilo que não se vê,
Não é sentido, incompreendido.
São mofos criados na mente,
De quem não sente,
De quem oprime, não se define.
A queda no vazio,
Um aperto na garganta,
Um grito de socorro,
Silencioso como o cio,
Cala-se no eco da ditadura,
De um sorriso frio estampado nos dentes de louça da dentadura,
Como um gelo a derreter,
No sal da indiferença,
De quem já traz a sentença.
domingo, 16 de março de 2014
Mais que carne e ossos....
Poema de Tarso Correa de 07/10/1993.
Mais que carne e ossos......luz
Meu corpo é uma síntese de carne,
Que caminha para o macrocosmo a putrefazer.
No seu destino lúgubre a evoluir,
Percorre caminhos a ruir,
Que deixam as raízes materiais a cremar.
São passos silenciosos no escuro da noite do infinito,
Que perdem no sentimento de um grito,
Que passa sem alarde,
Da dor contida, da vida vivida.
Das mazelas que deixo,
Ficam luzes tênues a borbulhar,
No suor a exalar,
Do sorriso, um friso no olhar.
Mais que carne e ossos......luz
Meu corpo é uma síntese de carne,
Que caminha para o macrocosmo a putrefazer.
No seu destino lúgubre a evoluir,
Percorre caminhos a ruir,
Que deixam as raízes materiais a cremar.
São passos silenciosos no escuro da noite do infinito,
Que perdem no sentimento de um grito,
Que passa sem alarde,
Da dor contida, da vida vivida.
Das mazelas que deixo,
Ficam luzes tênues a borbulhar,
No suor a exalar,
Do sorriso, um friso no olhar.
Seguir.....
Poema de Tarso Correa
Seguir.....
Nas pétalas da evolução da vida,
Formei a flor do meu destino;
Com os espinhos, marquei o meu caminho.
Sigo em frente, caminhante errante,
Mariposa bruxuleante,
A vaguear no ar;
No ar dos meus pensamentos,
Que ora, e outrora
Foram meu carrasco, meu tormento;
Agora, despojo-me deste pesado manto,
Rasgando estas vestes de amianto,
Alçando o voo dos pássaros celestes
A beijar o infinito.
Seguir.....
Nas pétalas da evolução da vida,
Formei a flor do meu destino;
Com os espinhos, marquei o meu caminho.
Sigo em frente, caminhante errante,
Mariposa bruxuleante,
A vaguear no ar;
No ar dos meus pensamentos,
Que ora, e outrora
Foram meu carrasco, meu tormento;
Agora, despojo-me deste pesado manto,
Rasgando estas vestes de amianto,
Alçando o voo dos pássaros celestes
A beijar o infinito.
Dualidade
Poema de Tarso Correa
Dualidade
Vamos todos de mãos dadas,
Nas noites caladas,
Procurarmos o perdido,
E sermos nós mesmos sem nunca termos sido.
No escuro nós olharmos,
Sem medo, nem segredo;
Se possível falarmos,
Sem falsidade, somente a verdade;
Felicidade? Talvez depois,
Pois todos nós somos dois.
Dois lados, duas pessoas;
E nesta dualidade, o homem voa
Sem ser ou deixar de ser
Somente ele intenso e impar
Simplesmente único ........singular,
Dualidade
Vamos todos de mãos dadas,
Nas noites caladas,
Procurarmos o perdido,
E sermos nós mesmos sem nunca termos sido.
No escuro nós olharmos,
Sem medo, nem segredo;
Se possível falarmos,
Sem falsidade, somente a verdade;
Felicidade? Talvez depois,
Pois todos nós somos dois.
Dois lados, duas pessoas;
E nesta dualidade, o homem voa
Sem ser ou deixar de ser
Somente ele intenso e impar
Simplesmente único ........singular,
Pegadas
Poema de Tarso Correa
Pegadas.
São gritos vazios,
São palavras soltas,
Que vagas, levadas na vaga do tempo;
Que lento, segue e se aprofunda,
No âmago do ser;
Que no fim do seu sono,
Acorda para ver,
O que passou,
O que deixou,
O que ficou;
Como um simples sinal
Nada mais, que um simples final.
Pegadas.
São gritos vazios,
São palavras soltas,
Que vagas, levadas na vaga do tempo;
Que lento, segue e se aprofunda,
No âmago do ser;
Que no fim do seu sono,
Acorda para ver,
O que passou,
O que deixou,
O que ficou;
Como um simples sinal
Nada mais, que um simples final.
sexta-feira, 14 de março de 2014
Mãos
Poema de Tarso Correa de 14 de março de 2014.
Mãos
A mão que acaricia,
Pode ser a mesma que agride, que intimida;
Pode ser afeto, afago ou pura malícia.
No tato dos fatos, perdidos nos boatos
A mão vira ação,
Uma explosão, um átimo perdido sem razão.
A mão pode ser trabalho ou puro ócio,
O poder da criação ou simplesmente inação.
A mão é a prece daquele que crê,
Que busca no sacerdócio,
A verdade, a sua verdade,
A desculpa amiga da consciência, sem maldade,
Apenas anuência.
A mão, poder de manifestação,
Ato de imposição ou ato que silencia, acalma,
Afaga a alma;
O poder maior da humildade.
A mão pode ser o adeus, a despedida,
O apertar no peito a saudade sofrida, contida;
Ou pode ser o encontro, o aperto que une,
O laço do abraço, o aconchego.
A mão pode ser a timidez, escondida, reprimida, suada, tremida,
Sem lugar, perdida.
Ou pode ser o sorriso largo no aperto das mãos que se tocam, fundem,
Nas alegrias expandidas incontidas.
A mão pode ser a inércia da vida,
No instante final trançadas no peito,
No ato do adeus.
A mão,
Expressão nas trocas,
Mostrando os caminhos,
Na rede dos desalinhos,
Os meus e os teus.
Mãos
A mão que acaricia,
Pode ser a mesma que agride, que intimida;
Pode ser afeto, afago ou pura malícia.
No tato dos fatos, perdidos nos boatos
A mão vira ação,
Uma explosão, um átimo perdido sem razão.
A mão pode ser trabalho ou puro ócio,
O poder da criação ou simplesmente inação.
A mão é a prece daquele que crê,
Que busca no sacerdócio,
A verdade, a sua verdade,
A desculpa amiga da consciência, sem maldade,
Apenas anuência.
A mão, poder de manifestação,
Ato de imposição ou ato que silencia, acalma,
Afaga a alma;
O poder maior da humildade.
A mão pode ser o adeus, a despedida,
O apertar no peito a saudade sofrida, contida;
Ou pode ser o encontro, o aperto que une,
O laço do abraço, o aconchego.
A mão pode ser a timidez, escondida, reprimida, suada, tremida,
Sem lugar, perdida.
Ou pode ser o sorriso largo no aperto das mãos que se tocam, fundem,
Nas alegrias expandidas incontidas.
A mão pode ser a inércia da vida,
No instante final trançadas no peito,
No ato do adeus.
A mão,
Expressão nas trocas,
Mostrando os caminhos,
Na rede dos desalinhos,
Os meus e os teus.
Pensar, pesar
Poema de Trso Correa
Pensar, pesar....
Meu corpo roto se desbota,
A cor se esvai nas rugas,
Que o tempo teima em deixar;
A virilidade se desvai nas fugas do devaneio,
O pensar no nada que afaga os meus cabelos prateados;
A ondular meus olhos vazios.
Seguro em finos fios,
A lembrar dos desvelos que tive;
A rodar em minha retina,
Como uma tela fina,
O que sobrou da minha obra prima?????
O tempo me arrasta, me enverga;
A gravidade me soterra,
Meu caminhar torto, vago e lento;
Espera só momento,
De voltar aos teus braços.
Pensar, pesar....
Meu corpo roto se desbota,
A cor se esvai nas rugas,
Que o tempo teima em deixar;
A virilidade se desvai nas fugas do devaneio,
O pensar no nada que afaga os meus cabelos prateados;
A ondular meus olhos vazios.
Seguro em finos fios,
A lembrar dos desvelos que tive;
A rodar em minha retina,
Como uma tela fina,
O que sobrou da minha obra prima?????
O tempo me arrasta, me enverga;
A gravidade me soterra,
Meu caminhar torto, vago e lento;
Espera só momento,
De voltar aos teus braços.
terça-feira, 11 de março de 2014
Espelho de luz
Poema de Tarso Correa de 13/09/2000
Espelho de luz
Luz plasmada,
Gotas de ar solidificada,
Vibrações em um corpo de neon,
Boca , ventre e alma;
Energias convexas a procriar;
Cópias de Deus a modelar,
Imagens de barro embrulhadas em papel crepom.
Tu és cocriadora
Espelho divino, simplicidade no complexo,
Que tange e passeia no tempo como se não tivesse nexo,
Seguindo um hino, um destino.
Alma, corpo e luz
Energias convexas a procriar;
Somos todos teus filhos, como energias côncavas a girar,
A subtrair, a pedir...
Que seja sempre mulher.
Espelho de luz
Luz plasmada,
Gotas de ar solidificada,
Vibrações em um corpo de neon,
Boca , ventre e alma;
Energias convexas a procriar;
Cópias de Deus a modelar,
Imagens de barro embrulhadas em papel crepom.
Tu és cocriadora
Espelho divino, simplicidade no complexo,
Que tange e passeia no tempo como se não tivesse nexo,
Seguindo um hino, um destino.
Alma, corpo e luz
Energias convexas a procriar;
Somos todos teus filhos, como energias côncavas a girar,
A subtrair, a pedir...
Que seja sempre mulher.
Tempo arrastado
Poema de Tarso Correa de 01 de julho de 2013.
Tempo arrastado
Chão de terra, casa caiada,
Sino dobrando, beata rezando.
No adro, o burro pasta arrastando a cangalha.
No bar, viola geme, tem pinga no copo;
Sinhô sentando no toco, pitando seu cigarro de palha;
Conversa fiada, riso contido com graça
O tempo não passa e a vida se arrasta.
Sino dobrando para a missa chamando.
Dia que termina, neblina na serra, suor da terra.
Noite que se anuncia, céu de turmalina;
Sino dobrando para a missa chamando.
Tempo arrastado
Chão de terra, casa caiada,
Sino dobrando, beata rezando.
No adro, o burro pasta arrastando a cangalha.
No bar, viola geme, tem pinga no copo;
Sinhô sentando no toco, pitando seu cigarro de palha;
Conversa fiada, riso contido com graça
O tempo não passa e a vida se arrasta.
Sino dobrando para a missa chamando.
Dia que termina, neblina na serra, suor da terra.
Noite que se anuncia, céu de turmalina;
Sino dobrando para a missa chamando.
domingo, 9 de março de 2014
Talvez, sim e não
Poema de Tarso Correa de 16/01/2007
Talvez, sim e não.....
Entre o sim e o não,
Talvez o não seja a razão de todo sim;
Ou o sim seja o início de todo não;
Para quem quer o que não pode, pede o que não quer.
O que quer é um sim, a caminho de um não.
Um talvez, quem sabe um sibilo de um sim
Perdido na frenética vazia de que não sabe o que não pode ser.
E, transforma o ato no gesto do não.
Um sim manietado, manipulado;
Um sim castrado, pelado, suado,
Na vergonha de um som arrastado.
Talvez, sim e não.....
Entre o sim e o não,
Talvez o não seja a razão de todo sim;
Ou o sim seja o início de todo não;
Para quem quer o que não pode, pede o que não quer.
O que quer é um sim, a caminho de um não.
Um talvez, quem sabe um sibilo de um sim
Perdido na frenética vazia de que não sabe o que não pode ser.
E, transforma o ato no gesto do não.
Um sim manietado, manipulado;
Um sim castrado, pelado, suado,
Na vergonha de um som arrastado.
Eu,.......vida
Poema de Tarso Corrêa de 12/01/2007.
Eu,......Vida
A vida é tempero, pimenta malagueta ardida,
Vermelho em brasa,
Refresco de menta, é pura birita, de porre longe de casa.
É para ser vivida, sentida, pode até ser sofrida;
Cabe a nós deixá-la colorida.
Que venha dia após dia
Da cor que vier, do modo que quiser,
Eu quero cada vez mais sugá-la até querer mais e mais.
Quero entranhar no teu útero, que úmido me aquece, me arrefece.
Sei que sou camaleão, transmudo de cor com a situação.
Tem dias que sou verão, outros sou inverno..... inferno?
Mas sempre vida, vida.................vida.
Eu,......Vida
A vida é tempero, pimenta malagueta ardida,
Vermelho em brasa,
Refresco de menta, é pura birita, de porre longe de casa.
É para ser vivida, sentida, pode até ser sofrida;
Cabe a nós deixá-la colorida.
Que venha dia após dia
Da cor que vier, do modo que quiser,
Eu quero cada vez mais sugá-la até querer mais e mais.
Quero entranhar no teu útero, que úmido me aquece, me arrefece.
Sei que sou camaleão, transmudo de cor com a situação.
Tem dias que sou verão, outros sou inverno..... inferno?
Mas sempre vida, vida.................vida.
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