Poema de Tarso Correa
A bailarina
Na harmonia das notas musicais,
Na ponta dos pés a pequena bailarina
Vai costurando filigranas de luz no tablado de madeira,
Tecendo redes invisíveis de pentagramas;
São rimas angelicais entre o corpo e a sonoridade,
Emaranhado simples e complexo parecendo uma singela brincadeira,
Encoberta por uma tênue neblina de som e magia;
Vai trançando os pés e meu coração,
Brincando com meus desejos mais puros impressos na retina;
Carolina, Marina, Sabrina, não importa,
É simplesmente uma menina bailarina,
Que amarrou o meu amor platônico,
No sonho que se apagou;
Quando a luz acendeu,
A realidade me escondeu,
Na cortina da vida que descerrou.
Blog sobre poesias. Poesias que gritam as mazelas humanas e seus encantos; suas perdas e microcefalias sociais, em que somos atores das nossas frustrações, buscando a receita da felicidade.
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
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