Lobotomia Social
As minorias pelo poder do controle remoto,
Escolhem as meias verdades e mentiras,
E projetam nas telas das retinas da maioria;
São poderes escusos, interesses próprios;
E a boiada segue para o matadouro da consciência,
Neste maremoto de complacência.
E, a rotina dos caras pintadas,
Ao som das panelas,
Nos piscar das luzes,
Volta às filas nos hospitais,
Nas propinas forjadas dos editais,
Acobertados pelos capuzes da impunidade,
Na violência das vilas e suas mazelas,
Nas escolas manietadas formando analfabetos,
Frutos deste vil trajeto;
Assim, segue o mundo nesta cadência da monarquia de filhos e netos,
Projetando seus espúrios domínios do covil de concreto e poder.
Neste país de eterna franquia servil.
Blog sobre poesias. Poesias que gritam as mazelas humanas e seus encantos; suas perdas e microcefalias sociais, em que somos atores das nossas frustrações, buscando a receita da felicidade.
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terça-feira, 19 de abril de 2016
domingo, 10 de abril de 2016
Alma Seca - Poema de Tarso Correa
Poema de Tarso Correa
Alma Seca
Passo raso, lasso,
Sem compasso,
Na indecisão do perdão,
Na verbalização do não;
Sem o laço do abraço,
Enlaçado pela frieza do aço;
O vaguear no tormento,
Na frigidez da indiferença,
Do amor sem crença,
Do sorriso seco como lamento;
Olhos frios a pulsar mágoas como calafrios,
Na escuridão do tempo que escorre lento.
Alma Seca
Passo raso, lasso,
Sem compasso,
Na indecisão do perdão,
Na verbalização do não;
Sem o laço do abraço,
Enlaçado pela frieza do aço;
O vaguear no tormento,
Na frigidez da indiferença,
Do amor sem crença,
Do sorriso seco como lamento;
Olhos frios a pulsar mágoas como calafrios,
Na escuridão do tempo que escorre lento.
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