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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

COTIDIANO ARRASTADO


COTIDIANO ARRASTADO - poema de Tarso Correa

No cristalino dos meus olhos,
O reflexo do concreto se condensa;
No compasso do relógio,
Vejo pessoas atabalhoadas,
Em um mundo que passa em flashes multicores,
Misturas de neons, sons e energias agrilhoadas;
Passa o dia vem a noite,
De seres buscando a compensação, o alcalino;
Consciências em litígios,
Entre o sinônimo e o antônimo,
Buscando algo que lhes compensem;
As suas dores, momentos cinzas sem cores,
Vidas opacas que se misturam, embrulham;
Neste caldo chamado sociedade;
Entre lágrimas e sorrisos num mundo pela metade,
Buscando renovar o tempo, na esperança de um novo dia;
Mas tudo reinicia, no mesmo compasso,
Arrastado pelo cotidiano, levado pelo medo do desconhecido,
No mesmo ritmo desta massa disforme,
Na letargia de quem dorme,
Em um lapso temporal perdido,
No mesmo passo, raso,
Lasso.

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